“Silves, Olhar o Passado” é o tema da Exposição Fotográfica de Amílcar Ventura que estará no Mercado Municipal de Silves, de 05 a 31 de Agosto.
O evento é organizado pela Junta de Freguesia de Silves, com o apoio da Câmara Municipal de Silves.
O AUTOR- AMÍLCAR VENTURA
Amílcar Ventura nasceu em Silves no ano de 1951, vive em Silves por opção. Estudou na Escola Secundária de Silves, no curso de Formação de Serralheiro obtendo assim a sua formação académica.
Em plena Guerra Colonial, faz o seu serviço militar obrigatório, onde começa a fotografar, sendo destacado para Guiné Bissau. De máquina a tiracolo nesse local expande os seu conhecimentos fotográficos captando imagens de guerra e das gentes locais.
Regressando do serviço militar, inicia a sua vida de trabalhador na ALICOOP. Em 1983 passa a trabalhar em simultâneo como fotógrafo profissional na área desportiva, exercendo funções de fotógrafo para os jornais Record, O Jogo, Correio da Manhã, Barlavento e Sul Desportivo, trabalha igualmente para o jornal Avante.
Inicia a sua actividade Profissional de coração, e monta a sua primeira loja de fotografia, sendo um dos fotógrafos da cidade, solicitado para reportagens de casamentos e batizados, revelações e fotos tipo passe. Com o acréscimo de trabalho, vai ao encontro dos seus clientes montando em S. B. Messines a sua segunda loja, passa também a ter um posto de recolha de rolos fotográficos no Algoz, ao qual se deslocava todos os dias, para uma rapidez de serviço.
Com o surgimento do digital, deixa de ser rentável todo o esforço efectuado, e assim resolve em Abril de 2008, encerrar a sua actividade profissional de fotógrafo.
Concorreu durante anos a vários concursos Internacionais da FIAP ( Federação Internacional de Arte Fotográfica ), mais o de sua cidade o SIAFA ( Salão Internacional de Arte Fotográfica do Algarve) organizado pelo Racal Clube de Silves, tendo obtido uma menção honrosa com uma imagem captada no serviço militar em Guiné Bissau.
Como fotógrafo, gosta de fotografar animais paisagens e hortícolas, não deixando de registar toda a sua pequena horta, a qual trata com todo o carinho. Mas, seu grande trabalho, enquanto fotógrafo profissional, foi o gosto de recolher imagens antigas de sua cidade, que obtinha de doação de cidadãos, recuperando películas e fotografias, as quais digitalizava para
conservação futura. O seu computador contém, assim, um grande espólio de história Silvense em imagens.
A sua primeira máquina, uma VREDBORCH de origem Alemã, é guardada com todo o carinho. Digna de uma bela peça de museu, a mesma deu o mote para a execução dos cartazes e capa do livro desta exposição.
Para si, a fotografia é momentos de paixão, considerando que o preto e branco é a grande essência.
